Economia Digital

Turismo e tecnologia: como revolucionar o setor e a experiência dos clientes

Crédito: iStock

A tecnologia, sem dúvidas, está desempenhando um papel cada vez mais importante e profundo na sociedade. Por conta da pandemia de COVID-19, sobretudo, alguns processos da tecnologia passaram a ser acelerados, e hoje, é muito difícil não ver uma pessoa segurando um smartphone nos centros urbanos.

 

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Isso, consequentemente, tem afetado o setor do turismo, que foi um dos que mais sofreram com o isolamento social para evitar o contágio do vírus. O lado positivo dos grandes avanços da tecnologia, no entanto, é justamente dar a possibilidade de otimizar as reservas para viagens e ajudar na retomada do turismo na economia.

A “internet das coisas”, inclusive no turismo

Se você entende um pouco de tecnologia, já deve ter ouvido falar a respeito da “internet das coisas” (também chamada de “IOT”, ou seja, “Internet of Things”). Trata-se de um conceito que explica a implementação da tecnologia em coisas do cotidiano, ou seja, desde carros, lâmpadas, geladeiras até máquinas para indústria e outros objetos. Somente em 2016 mais de 6 bilhões de “coisas” estavam conectadas, de acordo com dados da empresa Tata Consultancy Services.

E essa é uma realidade mais profunda agora, em 2022. Os carros já estão ganhando a capacidade de se conectar à internet, e há inclusive robôs feitos com inteligência artificial, que são capazes de otimizar atividades do dia a dia: desde lembretes e despertadores até babás eletrônicas para monitorar crianças e pets. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Capgemini, de 2020, o Brasil ficou em segundo lugar entre os países que mais usam inteligência artificial em atividades do cotidiano.

E como a internet das coisas afeta o turismo?

Pode parecer simples, mas a internet das coisas tem ajudado muito o setor turístico. O principal exemplo são os totens de autoatendimento disponíveis em aeroportos – os totens passaram a substituir aquelas longas filas de check-ins e despacho de bagagens, e eles também têm a capacidade de etiquetar as bagagens automaticamente, diminuindo o tempo de atendimento e, consequentemente, otimizando a experiência do passageiro. Algumas locadoras que oferecem aluguel de carros mensal, por exemplo, também dão a opção do autosserviço como uma vantagem.

Os totens também passaram a integrar os hotéis e as pousadas, que implementaram a tecnologia como forma de melhorar o atendimento de recepção. Uma pesquisa da Oracle, em parceria com a Skift, mostrou que mais de 70% dos clientes demonstram interesse em se hospedar em locais com opção de autoatendimento.

Outras tecnologias, como o reconhecimento facial e a biometria, também são possibilidades de uso no mercado e estão sendo estudadas para futuras formas de autosserviço.

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