Prejuízo é cerca de 60% maior do que o visto em 2016.
A Uber teve prejuízo de US$ 4,5 bilhões durante o ano de 2017, segundo relatório apresentado aos investidores. O resultado pode ser atribuído a dois motivos. O primeiro é a estratégia ultra-agressiva de expansão da empresa, que investe pesado para estar no máximo de lugares possível. O segundo foi o péssimo ano da empresa como um todo, cheio de crises incluindo acusações de sexismo interno, vazamento de dados de milhões de clientes e até uma rede de espionagem criada para bloquear remotamente computadores e celulares da empresa e impedir investigações por parte de autoridades.
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Foi por causa dessa cultura tóxica da empresa que o fundador Travis Kalanick foi afastado do cargo de CEO para dar lugar a Dara Khosrowshahi. Se ele não vai mudar a estratégia de expansão, que têm custado fortunas, ao menos eles têm a missão de começar a limpar a imagem da empresa, o que pode ajudar a conter os prejuízos.
Como informa a Bloomberg, a perda de US$ 4,5 bilhões também mostra que a empresa está aumentando seu ritmo de perdas rapidamente, já que o prejuízo de 2017 é cerca de 60% maior do que o visto em 2016, quando a empresa queimou US$ 2,8 bilhões.
