De acordo com pesquisa da Rakuten Advertising, corte de gastos decorrente da incerteza econômica faz consumidor preferir baixo preço a pagar para não receber anúncio.
O cenário do streaming hoje passa por dois momentos de mudanças: enquanto líderes do setor buscam formas de impulsionar a rentabilidade do negócio, consumidores também procuram maneiras de reduzir ou eliminar os gastos com o consumo desses serviços, considerando o aumento do custo de vida em decorrência da crise econômica.
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Foi para avaliar essas novas preferências do público e apontar alternativas para a publicidade dentro desse contexto que a Rakuten Advertising –empresa de serviços e tecnologia de marketing, publicidade e ainda responsável pelo inventário de publicidade da Rakuten Viki no Brasil – realizou a pesquisa “A Publicidade na Incerteza Econômica – O Papel do AVOD”, com referência à sigla para Ad-Based Video On Demand (vídeo sob demanda baseado em publicidade).
Cerca de 75% dos brasileiros disseram que pretendem consumir mais serviços de streaming gratuitos com publicidade em razão da crise que aumentou a inflação e o custo de vida. Um exemplo desse movimento é o crescente número de assinantes de plataformas como a Rakuten Viki, streaming gratuito de conteúdo asiático. O canal segue o modelo de AVOD, disponibilizando acesso sem custo à toda a sua biblioteca de filmes e seriados orientais em troca da exibição de anúncios personalizados, condizentes com os temas que cada espectador consome.
A partir da visão de 400 consumidores de 18 a 45 anos em todo o Brasil, o estudo engloba as principais questões relacionadas ao AVOD e ao FAST (Free Ad-Supported Streaming, uma programação de TV gratuita, sob demanda e suportada por publicidade).
Ao mesmo tempo, o cenário de crise econômica indica que será necessário repensar o modelo de mercado do video on demand, que hoje se mostra saturado de serviços que oferecem conteúdos diversos, mas em plataformas diferentes – o que obriga o consumidor a escolher quais assinaturas deseja manter. O estudo apontou que só 34% dos consumidores de streaming no Brasil têm mais de três assinaturas pagas, enquanto 60,4% admitem compartilhar assinaturas para dividir custos.
Além disso, 31% dos entrevistados afirmaram que cortarão as assinaturas pagas pelo mesmo motivo. Na contramão, e também seguindo a linha de redução de gastos, pouco mais da metade (53%) continua consumindo TV ao vivo.
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