Banco está finalizando projeto e pretende usar SD-WAN para garantir menor latência na conexão de mais de 200 mil dispositivos espalhados pelo País
O desafio de gerenciar milhares de dispositivos conectados à rede levou a Caixa Econômica Federal a apostar no SD-WAN. Guilherme Guimaraes Mendes, gerente nacional de Telecomunicações do banco, revelou hoje (27/6), durante painel no Febraban Tech 2023, que a estatal já está preparando um projeto de rede para concentrar os dados de seus dispositivos regionalmente.
A Caixa conta com um grande passivo de dispositivos conectados à sua rede. São 115 mil notebooks e estações de trabalho, 45 mil caixas eletrônicos, 55 mil terminais financeiro em loterias, 18 mil estações financeiras das agências, entre outros dispositivos. Atualmente, todos eles se conectam à Caixa por meio de seu data center em Brasília (DF).
O problema é que esse tráfego gera problemas de latência e o banco espera que o SD-WAN possa simplificar essa conexão. Para isso, o tráfego deve ser desviado para as agências da Caixa que operam na região onde estes dispositivos estão, integrando essas conexões pela nuvem. Ao descentralizar o tráfego, a expectativa é aumentar a qualidade e o desempenho das conexões.
Operadoras precisam estão em posição privilegiada
Durante o painel, intitulado “Telecomunicações para o futuro ainda mais conectado”, Neo Gong, diretor sênior de Soluções da Huawei FSI, destacou o potencial das operadoras em um mundo cada vez mais conectado. Para ele, as telcos têm a maior base de usuários e é dever delas aproveitá-la para criar ecossistemas de negócio a partir dessa quantidade absurda de dados.
A intenção deve ser sempre inovar e buscar ofertas que tragam mais valor ao cliente. Ele citou um caso no Quênia, em que a maior plataforma de pagamento do país é oferecida por uma operadora. Ele defende que as operadoras têm grande capacidade de análise de dados, inclusive para concessão de crédito, o que as colocam na linha de frente da bancarização.
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