A Vivo já estrutura seu planejamento para utilizar as frequências adquiridas no leilão do 5G. Durante painel do Futurecom Digital Week realizado hoje (8/11), Alex Salgado, vice-presidente B2B da Vivo, afirmou que a operadora não pretende cobrar a mais de clientes para disponibilizar o 5G. Ele explicou que, assim que a rede 5G da Vivo estiver pronta, o usuário não precisará trocar de plano.
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A operadora também planeja outras formas de massificar o 5G baseadas em projetos e parcerias para o setor corporativo. Um exemplo que Salgado trouxe é o uso da IoTCo, braço de desenvolvimento da Vivo em Internet das Coisas (IoT), para criar e promover casos de uso com conectividade 5G.
O executivo adiantou, inclusive, que a operadora tem planos de utilizar a frequência de 26 GHz para criar redes privadas para aplicações empresariais. Segundo ele, a vantagem é a grande quantidade de espectro que a Vivo obteve no leilão – cerca de 600 MHz – o que permite mais disponibilidade de banda.
Ecossistema será essencial para projetos
Ailton Santos, CEO da Nokia no Brasil, também participou do painel e defendeu a criação de um ecossistema 5G para habilitar o potencial da tecnologia. Segundo ele, será necessário desenvolver diferentes aplicações e, para isso, é preciso capacidade humana. Como exemplo do que já se pode fazer, ele deu exemplos de parcerias da Nokia com a academia e institutos de pesquisa em todo o Brasil para desenvolver novas soluções de tecnologia.
Para Nicolas Mucci, líder de Indústria de Telecomunicações, Mídia & Entretenimento da IBM, também é preciso desenvolver caminhos que capacitem pessoas e possam trazer desenvolvimento social. Ele também apontou ações que a IBM toma, como a parceria que ela faz com o Centro Paula Souza para capacitar alunos.
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